Já escutei ou já me falaram de quase todas as músicas do meu segundo disco em algumas rádios de Brasília. Nunca entendi porque as duas das que achei que mais iriam tocar não tocam. Agora, observando algumas estratégias, descobri que o provérbio "casa de ferreiro, espeto de pau" é mais do que certo. Digo isso porque, apesar de falar a respeito nas aulas de História da Música com meus alunos, não percebi o mesmo no meu trabalho. Reproduzo para eles a resposta de um produtor de discos inglês à pergunta de um jornalista sobre como definir "música popular": "a que não ultrapassa três minutos e meio de duração". As duas têm mais de quatro minutos, ao contrário de todas as outras, que giram entre 3 min e 3 min e meio. Espaço de rádio vale dinheiro....Uma pena, porque se pudesse gravar de novo não mudaria nada.
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