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Mostrando postagens de 2012

O Valioso Tempo dos Maduros

     "Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas. As primeiras ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares talentos e sorte. Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturas. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral. As pessoas não debatem conteúdos, apenas rótulos. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...

CURTINHAS

Poluição Sonora Sempre fui um sujeito totalmente contrário à propaganda em carros de som. Acho uma forma abusiva, já que nem mesmo tapando os ouvidos conseguimos ficar alheios ao que sai da boca dos outros. Sem contar que não há nenhum tipo de regulamentação que proteja, por exemplo, os seus filhos de escutarem o que quer que venha na cabeça dos que produzem os textos. Suponha que um sujeito resolva liquidar um estoque de armas de brinquedo e saia por aí divulgando em carros de som. Imagino que grande parte dos pais e da sociedade em geral não ia gostar disso. Mas esse é só um ponto. Também há o incômodo, a invasão sonora, sem refino, sem cuidado, muitas vezes cheia de ruídos, “carro da pamonha”, “carro da melancia”, “carro do gás”, “carro das panelas”, “carro do abacaxi”, e por aí vai, fora os que divulgam tudo aquilo que lhes pagam para divulgar, despejando uma infinidade de produtos de uma infinidade de estabelecimentos que até confundem àqueles que escutam. Hoje pela manh...

CURTINHAS

Frase de um secretário do Governo (acho que era o de transporte) em um jornal matutino na televisão: "... o Governador Agnelo e ...." - não me lembro quem - "...enfrentaram de frente o problema." Sinceridade... acho que a maioria no Governo está mesmo é 'encostada de costas'. PEDAGOGIA DO DEPRIMIDO Ontem, em função de um acontecimento ocorrido no portão de entrada do estacionamento da Escola de Música de Brasília, onde leciono, fiquei sabendo através do vigilante (confirmado depois pelo Diretor da Escola) que eles - os vigilantes que estão em algumas escolas - são VIGILANTES DO PATRIMÔNIO, eles não podem interferir em nenhum incidente que envolva pessoas - professores,  alunos, servidores, visitantes etc. No máximo, segundo as mesmas fontes, podem chamar a polícia. E eu, como fico? E o aluno, como fica? As cadeiras velhas e quebradas e os pianos eternamente desafinados da escola merecem a proteção do Governo, mas eu não? Esse é o espírito do repeito ...

Bobby McFerrin - World Science Festival 2009 - Escala Pentatônica

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Evolução da Notação Musical

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A Música e a Linguagem Universal

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Cuidados com a voz

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Brasilia, the capital of Brazil - 1967

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http://vodpod.com/watch/2897955-urban-planning-video-driving-around-braslia-in-1967-listening-to-kraftwerk#

"VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA"

Mais uma pérola do parceirinho Marcos Santana. VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA Marcos Apolinário Santana         A cirurgia no coração de dona Santa estava marcada para o sábado,  24 de fevereiro, mas o doutor Jonas resolveu adiá-la para o dia 28. O cardiologista, um dos mais renomados da cidade, havia combinado um programa diferente naquele Carnaval, bem distante dos bisturis e tesouras do hospital em Belo Horizonte.         A fuga era estratégica: depois de ter se separado de sua mulher, uma ninfomaníaca portuguesa, após um ano de casamento, doutor Jonas se viu morando sozinho num apart-hotel. Deprimido, ele sentia que suas ágeis mãos de cirurgião cardíaco já não acompanhavam a sua cabeça. Era preciso dar uma parada para se reconstruir. Foi então que ele resolveu aceitar o convite, feito por uma colega de Brasília, para passar o carnaval de 1990 em Olinda.       ...